quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Casa do Núcleo

Projeto bacana que faz a gente pensar: "aquele negócio de brincar de bar pode dar certo". É uma casa, como várias que existem espalhadas pela cidade, mas que tem comidinhas, bebidinhas e o principal: boa música e aquela vibração positiva do chão ao teto.

Minha história com a Casa do Núcleo é bem recente, mas também muito especial. Eu tinha acabado de voltar de uma viagem maravilhosa pelo nordeste, desembarquei em SP no meio de um dilúvio, e vários acontecimentos (vide primeiro post deste blog) me ajudaram a nutrir um sentimento de "bode" pela cidade. Bode mesmo, é a melhor palavra para definir. E aí, numa noite nem quente, nem fria, aquele tempo xoxo característico da pauliceia, conheci a Casa do Núcleo, em um show incrível da Badi Assad, cantora que também tive o prazer de descobrir naquele dia. 

Música de qualidade, comidinhas bem feitas e com preço honesto, pessoas bacanas, um clima aconchegante. Saí de lá pensando que São Paulo ainda tinha potencial para me reconquistar. Uma coisa foi levando a outra e nasceu o Blog. Não posso deixar de creditar um pouquinho disso àquele dia. Por consequência, àquele lugar.

A ideia é fugir do "mais do mesmo", dos artistas já consolidados. Afinal, casa de show não falta para estes. O que parece faltar ao público são outras opções que fujam de um certo padrão musical. Especialmente, opções que fujam dos valores salgados cobrados hoje em dia. A própria definição da Casa diz tudo: a Casa do Núcleo é um centro cultural dedicado à música criativa do mundo.



Diversidade, caras novas, sons diferentes... A gente gosta muito! <3

Mais detalhes aqui: http://www.casadonucleo.com.br/index.php

As fotos são de uma festa que rolou há 2 semanas em homenagem ao compositor paulista Itamar Assumpção. E, mais uma vez, foi incrível. Batuques, as pessoas dançando e interagindo, caldinho de feijão e doce de abóbora. Não preciso de mais nada pra ser feliz!












segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Serviço Social do Comércio

Faz quase um mês que não apareço por aqui, né? Caixas de papelão e bancos e mudança de apartamento são os responsáveis. Tenho passado mais tempo entre quatro paredes do que explorando a cidade. Mas vai passar! ;)
Volto hoje para reforçar algo que já foi constatado há um bom tempo. Se há um lugar que funciona nesta cidade, que oferece cultura, música, arte, tudojuntomisturado, e ainda é justo no preço, é o Sesc. Os Sescs. Todos eles. Meu contato com o Sesc remonta minha infância. O pai de uma das minhas amigas mais queridas trabalha lá há muitos anos. Primeiro no de Interlagos, agora no de Itaquera. E me lembro como se fosse hoje das muita visitas que fazíamos à zona sul aos domingos. E das férias que passávamos no Sesc Bertioga.
Recentemente conheci o Sesc Belenzinho, que só pela Comedoria já vale o passeio. É a lanchonete que serve comidinhas e salgados incríveis. E você chora de felicidade quando vê o preço. Muito barato!
Tenho o privilégio de morar bem próximo do Sesc Pompéia (morarei ainda mais perto em breve). E devo dizer que poucos são os lugares que oferecem programação de qualidade sem a extorsão a que estamos acostumados em São Paulo. Além de tudo, a energia do lugar é incrível. 
Ontem pude passar mais uma tarde agradável ouvindo música de qualidade sem pagar absolutamente nada. Foi o Jazz ao Pôr do sol, um dos eventos da programação do Jazz na Fábrica (que infelizmente terminou neste fim de semana). Tarde quente, amigos, famílias, crianças, sentados e deitados no deck curtindo um sonzinho. Lindo! Com sorvete grande de iogurte com calda a R$3,50 (deu um certo trabalho pra pegar por causa da quantidade de gente, mas nem tudo é perfeito, certo?!), água, cerveja, tudo a preços muito justos. 



 



Vale conferir a programação dos Sescs. Sempre tem muita coisa legal. Para as próximas semanas fica a dica do Sesc Santana, que apresenta o projeto 73 Rotações, uma série de quatro shows em que artistas brasileiros interpretam o repertório de discos emblemáticos de 1973. Alguns, infelizmente, com ingressos já esgotados, como o da Karina Buhr interpretando Secos e Molhados, e o da Céu, com Bob Marley. Mas se tem uma coisa que aprendi com meu cunhado e meu namorado, os irmãos Varella, é que sempre dá pra aparecer na porta que um ingressinho acaba surgindo na sua mão.